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João de Deus guardava em casa armas e mais de R$ 400 mil, diz polícia

19 de dezembro de 2018

Uma operação da Polícia Civil apreendeu mais de R$ 400 mil em moedas nacionais e estrangeiras e seis armas na casa de João Teixeira de Faria, o João de Deus. O material foi achado em diversos locais de quarto dele, entre eles um fundo falso no armário do cômodo, segundo a corporação. O médium está preso suspeito de abusar de mulheres durante tratamento espiritual. A defesa dele naga as acusações.

Conforme André Fernandes, delegado-geral da Polícia Civil, as notas encontradas no quarto de João de Deus são reais, dólares, euros, libras, dólares canadenses, entre outras moedas estrangeiras. A Polícia Civil disse que não foi possível contabilizar o valor exato porque eram valores quebrados, por isso fizeram uma estimativa.

Foto: Murillo Velasco/G1

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos, na terça-feira (18), na Casa Dom Inácio, onde o médium realizava os atendimentos espirituais, na residência dele, também em Abadiânia, e na Casa da Sopa, na mesma cidade.

Conforme os investigadores foram apreendidas seis armas e diversas munições. Os armamentos, de acordo com a Polícia Civil, estão sem registro, uma delas sem numeração e João de Deus não tem permissão para posse de arma.

O delegado André Fernandes informou que a equipe responsável pelas investigações foi procurada pela Embaixada dos Estados Unidos da América (EUA), que disse querer contribuir. Segundo o investigador, eles receberam dados, que não foram divulgados, e têm interesse em saber se americanos foram vítimas do médium.

A Polícia Civil não informou os resultados da perícia feita na Casa Dom Inácio, onde os abusos teriam ocorrido. A corporação disse apenas que colheu as informações que precisava no local, mas não deve divulgar ainda o que foi encontrado para não atrapalhar as investigações. As buscas, de acordo com Fernandes, foram no sentido de achar fluidos corporais, por exemplo, no entanto, não há confirmação do que foi ou não encontrado no local.

Fonte: G1