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Justiça condena 17 pessoas após investigação da PC em São Luiz Gonzaga

4 de setembro de 2023

O processo da operação Triplo X, desencadeada em 2020 pela Draco – Polícia Civil, na região das Missões, foi julgado semana passada pelo Judiciário. Houve 17 pessoas condenadas e as penas superam 216 anos de reclusão. Além disso, a Justiça retirou 10 veículos pertencentes aos traficantes. Os réus foram obrigados a pagar custos do processo. Uma das condenadas, que era funcionária pública, perdeu o cargo.


RELEMBRE O CASO:

A investigação policial realizada na época (2020) pela DRACO de São Luiz Gonzaga/RS, durou cerca de 10 meses e apurou que um grupo familiar (sogra, sogro e genro), residente no bairro Trinta, em São Luiz Gonzaga, comandava boa parte do tráfico de drogas na cidade, abastecendo e controlando pontos de venda em diversos locais, inclusive fora do município. Durante as investigações, 9 pessoas já haviam sido presas em flagrante delito pelo crime de tráfico de drogas, todas trabalhando a mando do referido grupo familiar.

Durante a operação policial, drogas e veículos foram apreendidos. Dezenas de usuários foram abordados saindo das “bocas de fumo”, fornecendo provas robustas contra os investigados presos e demais membros da organização.

Na manhã do dia 22/12/2020, foram executados 7 mandados de prisão preventiva (6 em SLG e um em Garruchos), a busca e apreensão de 10 veículos pertencentes ao grupo criminoso e mais de 40 outras ordens judiciais.

Na época, a operação policial contou com a participação de 140 policiais e 37 viaturas.

PENAS APLICADAS:

Ao julgar o processo criminal, originado a partir da investigação realizada pela DRACO, o juízo criminal de São Luiz Gonzaga/RS condenou 17 acusados, aplicando penas de prisão que, somadas, ultrapassam 216 anos.

Além das penas privativas de liberdade, o juízo criminal ainda aplicou penas de multa, perdimento de 10 veículos automotores (avaliados em mais de 400 mil reais) e perdimento de dinheiro e telefones celulares apreendidos durante as investigações. Houve ainda a condenação dos acusados ao pagamento das custas processuais.

Uma das acusadas é funcionária pública e foi condenada a cumprir 13 (treze) anos, 09 (nove) meses e 20 (vinte) dias de reclusão. Ela era esposa de um dos chefes do tráfico e desviava produtos que deveriam ser fornecidos à população, utilizando posteriormente para acondicionar porções de drogas. Em razão do uso da função pública para a traficância, foi aplicada a pena de perda do cargo.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí e PC