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Mulher é acusada de matar e incendiar taxista no RS

2 de setembro de 2022

Na tarde desta sexta-feira (02), a Polícia Civil trouxe a tona os resultados de novas investigações realizadas em torno do caso de um taxista que foi encontrado carbonizado dentro do seu automóvel em uma estrada no interior de Camaquã. O crime aconteceu no dia 22 de junho deste ano e chocou a comunidade.

A linha de investigação que apontava para o crime de homicídio ganhou novos contornos após a prisão de um casal realizada no dia 15 de agosto. Muito embora a mulher tenha confessado o seu envolvimento, a Delegacia de Polícia de Camaquã encontrou inconsistências no seu depoimento e prosseguiu investigando.

As diligências realizadas demonstraram que a mulher possuía um “álibi”, confirmando que, na data do fato a até então suspeita, estava trabalhando. Além disso, surgiram novas testemunhas e a Polícia Civil conseguiu descobrir a identificação da verdadeira envolvida no crime, a qual era a atual companheira do indivíduo que já se encontrava preso pela participação no crime.

Em razão desses novos elementos, foi solicitada a revogação da prisão temporária da até então suspeita e representada pela prisão temporária dessa nova investigada. O Poder Judiciário acolheu a nova tese e deferiu a prisão, a qual foi realizada pela Delegacia de Polícia de Camaquã no dia 25 de agosto, na cidade de Porto Alegre.

Com base no depoimento dessa nova suspeita, a Polícia Civil descobriu que na verdade o crime praticado foi roubo seguido de morte (latrocínio) circunstância essa que, se acatada pela Promotoria e pelo Poder Judiciário, tira a competência do tribunal do júri para o julgamento do casal.

De acordo com o que foi apurado, o objeto utilizado para praticar o crime teria sido uma faca. O Inquérito Policial foi concluído e o caso tramita agora no Poder Judiciário.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí, Acústica FM