Em uma pesquisa promovida pela Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) com prefeitos gaúchos, 94% deles manifestaram ser contra a retomada do ensino presencial no dia 31 de agosto, como sugeriu o governo do estado. Para eles, o maior problema é colocar alunos e professores em risco.
O estudo também aponta que:
“As respostas foram muito contundentes, sem vacilo. Portanto, acho é importante dialogar, estar atento a essas questões, mas o momento é de recuar, aguardar reduzir os números aqui no estado. Nós temos uma queda no número de casos graves, no número de internações. Depois a gente volta a debater sobre esse tema”, diz Maneco Hassen, presidente da Famurs.
As prefeituras, entretanto, divergem na data de retorno. Para quase 40% dos prefeitos, as aulas só devem voltar acontecer depois da vacina. Outros 35% acreditam que deve ser a partir da diminuição de casos. E, ainda, 56% dos prefeitos defendem a volta ao ensino presencial só em 2021.