No domingo, o mundo do futebol vai conhecer seu novo campeão. Ou a França repete a conquista de 20 anos atrás, ou a Croácia mantém uma tradição que começou com Pelé. Explico: desde 1958, de vinte em vinte anos, um novo país conquista a Copa do Mundo. Começou com o Brasil, em 1958, com o time liderado pelo menino Pelé, na época. Em 78, foi a vez da Argentina bater a Holanda em casa e faturar seu primeiro título, e por último, a própria França de Zidane erguer a taça, em uma final que é melhor esquecer… Quem vai conquistar o mundo no estádio da Luzhniki em Moscou? E quem sai com o terceiro lugar. Os titulares do esporte entram em campo e respondem essas questões.
BÉLGICA x INGLATERRA – decisão de 3º lugar – sábado 11h
Alessandro Heck: agora é para valer! #sqn… assim como na fase de grupos, mais uma vez, o confronto entre belgas e ingleses pouco vale. Afinal, quem lembra do terceiro colocado da copa? Os ingleses pensam em poupar Kane… Se isso acontecer, um dos poucos atrativos do confronto, a disputa pela artilharia entre Lukaku e Kane vai por água abaixo. Bélgica vence porque vai jogar mais interessada.
Marcel Klein: embora seja a equipe mais abatida na eliminação nas semifinais, a Bélgica tem uma qualidade técnica bem acima da Inglaterra, cujo ponto forte é seu sistema defensivo. Com o domínio do jogo e se estiver com disposição total, Bélgica vence com autoridade e sobe no pódio.
Leandro Heck: um confronto da técnica e ofensividade belga contra a força dos cavaleiros do império britânico. A Inglaterra se concentra muito na tentativa de neutralizar as virtudes do adversário e com isso perde muito na construção ofensiva. Os belgas precisam recuperar o terreno perdido depois do último confronto, mas também descem do salto da sobeja e vencem por 1×0.
FRANÇA x CROÁCIA – FINAL – domingo 12h
Alessandro Heck: os fatores lógicos apontam para os franceses. Menos cansados, mais tradição, mais jogadores decisivos. Mas para a Croácia é a oportunidade que talvez não voltem a ter novamente. A França anda com uma certa soberba e isso pode ser fatal. Será o típico duelo entre razão e coração. Como futebol é emoção, a Croácia fica com a Copa.
Marcel Klein: a razão mostra dezenas de argumentos pra apontar os franceses bicampeões. Mas futebol é muito mais coração e transpiração. E isso os croatas tem de sobra. Aqui mais uma vez a França vai repetir 2016 e fica com o vice. Modric decide, leva a bola de ouro e o nono país na história alcança a maior glória do planeta. O mundo amanhece segunda-feira pintado de vermelho e branco quadriculado.
Leandro Heck: as chances croatas aumentam em caso de mais uma apática atuação de Antoine Griezmann, já que somente Mbappé não pode desmantelar toda a estrutura defensiva croata. Dia para Modric confirmar seu positivo conjunto da obra e, ao lado de Perisic e Raktic, conduzir a Croácia ao inédito título. Croácia 2x 1.