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Sem cubanos, mais de 500 cidades em extrema pobreza estão sem médicos

24 de novembro de 2018

Cidades em situação de extrema pobreza estão entre as mais afetadas pela saída dos profissionais cubanos do programa Mais Médicos. O levantamento considera nessa condição locais em que 30% ou mais da população tem renda familiar per capita de até R$ 77 mensais.

Segundo o estudo, feito pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios), 577 localidades em extrema pobreza têm apenas cubanos participantes do programa federal e estão desassistidas.

Quase todas ficam nas regiões Norte e Nordeste. Ao todo, elas perderão 1.348 profissionais. “Os dados também mostram que 1.479 municípios somente possuem cubanos no programa, sendo que 80% dessas localidades são de pequeno porte (com menos de 20 mil habitantes) e estão em regiões vulneráveis”, aponta a confederação.