Os dados do Levantamento de Índice Amostral (LIA) divulgados hoje (30), através do secretario estadual da Saúde, Francisco Paz, o Rio Grande do Sul não apresenta, até o momento, casos de dengue autóctones (contraídos dentro do Estado), mas revelam que 305 municípios gaúchos estão infestados pelo mosquito Aedes Aegypti e 93 cidades encontram-se em situação de alerta ou alto risco.
Segundo o secretário, nas cidades de Nonoai, Santo Antônio das Missões, São Nicolau, Três de Maio, São Borja, Garruchos, Santo Cristo, Vista Gaúcha e Ajuricaba, a situação é considerada de alto risco.
Conforme Paz, a análise feita em outubro nas 93 cidades com infestação em situação de alerta ou risco alto mostrou que ao menos 1% dos imóveis vistoriados apresentava focos de larvas do inseto, que é o transmissor da dengue, zika Vírus e chikungunya. Somados, esses municípios representam uma população de 3,3 milhões de pessoas (ou 29,4% do Estado). O secretário da Saúde disse que quanto maior o índice de infestação, mais risco há de surto das doenças transmitidas pelo mosquito.
O secretário fez um apelo para que a população tenha consciência de que a sua atuação dentro de casa é a principal medida para conter a proliferação do mosquito e recomendou que os gaúchos tampem caixas d’água, tonéis e latões e guardem garrafas vazias viradas para baixo e pneus sob abrigos. “Outra dica é não acumular água nos pratos de vasos de plantas e enchê-los com areia e manter desentupidos ralos, canoas, calhas, toldos e marquises”, explicou. As lixeiras devem ser mantidas fechadas e as piscinas tratadas o ano inteiro.