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Aparelhos celulares apreendidos por agentes penitenciários serão destinados a estudantes da rede pública

28 de julho de 2020
Foto: SUSEPE

Cento e vinte aparelhos celulares apreendidos pelos agentes penitenciários da Penitenciária Modulada Estadual de Osório (PMEO) vão auxiliar nas atividades escolares de alunos da rede pública dos Município de Osório, Maquiné e Tramandaí. Os equipamentos, que teriam utilidade para o crime, agora serão usados para contribuir com o ensino e o aprendizado e serão entregues com carregador, bateria e termo de compromisso.

Antes, no entanto, os aparelhos passarão por uma espécie de restauração, não deixando qualquer resquício do uso anterior na memória de dados, operação iniciada na última sexta-feira (24) pelo projeto social Dejone Rambor, sediado em Tramandaí.
Denomimado projeto Alquimia II, a iniciativa é do Ministério Público de Osório, da Vara de Execuções de Osório, da Associação de Jiu-Jitsu de Tramandaí, do Projeto Social Dejone Rambor e da Susepe. A Vara de Execuções Criminais vai disponibilizar recursos para os reparos nos aparelhos e para a compra dos chips com internet.
O delegado penitenciário da 1ª Região, BenHur Calderon, destacou a atuação dos agentes penitenciários no combate a atividades ilícitas dentro da Penitenciária de Osório. “Graças ao trabalho minucioso dos agentes que trabalham arduamente nas operações de revistas e de apreensões de ilícitos que dezenas de crianças em situação de vulnerabilidade social serão beneficiadas com a inclusão digital, tão recorrente e necessária em tempos de pandemia, que impõe o distanciamento social”, afirmou.

Conforme o diretor da PMEO, Amadeus Junior, esses equipamentos eram descartados pela Polícia Civil. “Esta ação é muito importante, pois visa retirar material utilizado no crime e revertê-lo para o uso da sociedade em uma ação social”.

Participaram da assinatura da parceria a juíza Anna Alice da Rosa Schuch, o promotor de Justiça Criminal de Osório, Fernando Andrade Alves, o delegado de Polícia João Henrique Gomes de Almeida e o presidente do projeto social Dejone Rambor, Marcelo Maseda.

Fonte: Susepe