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Regional de saúde de Frederico Westphalen tem o maior nível de casos de dengue no Estado com 954 pessoas infectadas

22 de abril de 2022

A 2ª Coordenadoria Regional de Saúde (CRS), com sede em Frederico Westphalen, composta por 26 municípios e com uma população de 196 mil habitantes, incluindo cidades da região Celeiro, está com o maior índice de infestação de dengue proporcionalmente à população. São 954 casos autóctones confirmados até o momento, neste ano de 2022, o que representa 524 casos por 100 mil habitantes, além de um óbito. Oito municípios da região celeiro integram a coordenadoria, são eles: Barra do Guarita, Bom Progresso, Derrubadas, Esperança do Sul, Tenente Portela, Tiradentes do Sul, Três Passos e Vista Gaúcha.

Conforme a secretária estadual da Saúde do Estado, Arita Bergman, a declaração tem por efeito o reforço na mobilização de enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti, transmissor da doença. O foco são os 177 municípios, incluindo a Capital, onde o nível de alerta é maior pelo número de casos e óbitos registrados.

Confira as áreas do Estado com maior nível de alerta (por Coordenadorias Regionais de Saúde – CRS)

2ª CRS (sede Frederico Westphalen): 26 municípios (196 mil habitantes)
– 954 casos autóctones (524 casos por 100 mil hab.)
– 1 óbito

16ª CRS (sede Lajeado): 37 municípios (372 mil habitantes)
– 1.700 casos autóctones (474 casos por 100 mil hab.)
– Sem óbito

1ª CRS (sem considerar a sede Porto Alegre): 65 municípios (3,1 milhões de habitantes)
– 4.398 casos autóctones (95 casos por 100 mil hab.)
– 1 óbito

Porto Alegre: 1,5 milhão de habitantes
– 1.193 casos autóctones (80 casos por 100 mil hab.)
– Sem óbito

14ª CRS (sede Santa Rosa): 22 municípios (239 mil habitantes)
– 488 casos autóctones (219 casos por 100 mil hab.)
– 1 óbito

15ª CRS (sede Palmeira das Missões): 26 municípios (169 mil habitantes)
– 168 casos autóctones (103 casos por 100 mil hab.)
– 2 óbitos

Entre as ações futuras planejadas para diminuir os casos, estão a organização de reunião com coordenadores regionais de saúde, prefeitos e secretários municipais de cidades prioritárias, modelagem de um painel com informações acessíveis à população e gestores (nível de infestação, número de casos, número de agentes de endemias, entre outros), além disso, capacitação de equipes assistenciais (Atenção Primária à Saúde e rede hospitalar) com foco no manejo clínico e e laboração de videoaulas para equipes assistenciais e de vigilância em saúde sobre temas de interesse.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí