Aumento da dengue na região de Ijuí deixa em alerta, também, área rural

A região de Ijuí registra aumento de casos de dengue e a preocupação não é apenas com a cidade, mas também com área agrícola. Por mais que a população do interior, geralmente, é menor do que em relação ao perímetro urbano, os agricultores precisam ficar atentos, principalmente evitar água parada e lixo a céu aberto, a fim de impedir a proliferação do mosquito Aedes Agypti.

Ontem, às 6 horas e 30 minutos, o responsável pela 17ª Coordenadoria Regional de Saúde, com sede em Ijuí, Marco Atkinson, ampliou o tema durante entrevista no programa Progresso Rural da RPI. Ele destacou, por exemplo, que o público do interior cuide as cisternas, por exemplo, com a cobertura ou colocação de telas que impeça que o inseto chegue até a água, ainda verificação constante dos bebedouros dos animais.

Mesmo que as residências da área rural, na grande maioria dos casos, são distantes uma das outras, o vírus da dengue pode circular. Inclusive uma das atenções especiais é com o deslocamento de moradores da agricultura para as cidades, o que pode significar que o Aedes aegypti seja transportado dentro de veículos para a área rural ou pessoas sejam picadas na área urbana. Diante disso, uma das orientações é que a população use repelente.

Na mesma entrevista no Progresso Rural de ontem pela manhã, Marco Atkinson abordou uma novidade, ou seja, a borrifação residual intradomiciliar, denominada BRI, alternativa para combater o mosquito transmissor da dengue, mas que também é causador da febre chikungunya e zika vírus. O BRI é feito dentro das residências e o produto aplicado não causa problema de saúde para os moradores. O Progresso Rural vai ser reprisado, hoje, a partir das 22 horas, no programa Companhia da Noite da RPI.