Apesar da situação difícil enfrentada por municípios vizinhos quanto ao alto índice de infestação do mosquito Aedes Aegytpi , transmissor do vírus da dengue, Zica e Chikungunya, em Ijuí não há nenhum caso registrado.
De acordo com o médico veterinário da vigilância ambiental de Ijuí, Ortiz Júnior, esse cenário favorável é devido ao permanente trabalho de vigilância realizado Ijuí, pela Coordenadoria sob a orientação da Secretaria Municipal de Saúde e do Poder Executivo como um todo. Segundo ele, diariamente cerca de 35 agentes da vigilância ambiental saem a campo orientar e fiscalizar imóveis residenciais, comerciais e terrenos baldios.
Mas, para que o município continue mantendo o baixo índice de infestação do mosquito, segundo Ortiz Júnior é necessário uma mudança de comportamento em muitos cidadãos, já que em muitos locais são encontrados os pequenos depósitos, localizados em pátios de residências e lojas, como por exemplo, garrafas PET, plásticos, latas, calhas, enfim, tipos diferentes de recipientes deixados a céu aberto e que acumulam água da chuva, transformando-se em potencial depósito de larvas.
Outro fator que contribui positivamente para o baixo índice de infestação do mosquito transmissor da dengue em Ijuí é resultado de um convênio mantido pelo município com a Agência Nacional da Indústria de Pneus (Anip). Cerca de 4 mil pneus são descartados por mês somente em Ijuí. O depósito pode ser feito todas às quartas-feiras no eco ponto, localizado próximo ao Aeroporto de Ijuí, no antigo prédio da Seasa.
Outro problema que o município enfrenta, segundo Ortiz, é o surgimento de escorpião, principalmente em locais próximos a linha férrea. Segundo ele, onde existem muitas baratas a probabilidade de aparecer o escorpião é bem grande, já que elas servem de alimentos para os mesmos. Por esse motivo a Vigilância Ambiental está realizando um trabalho de prevenção e monitoramento, para que a situação seja resolvida, a fim de evitar a proliferação.