Dos cerca de 300 mil autistas no RS, menos de 25 mil emitiram a carteira que garante direitos aos portadores do TEA

25 de abril de 2024

Estabelecido pela Organização das Nações Unidas (ONU), o mês de abril é dedicado a conscientização sobre o autismo, através de ações que envolvam a comunidade e promovam uma sociedade mais consciente, menos preconceituosa e mais inclusiva. Dando sequência a série de entrevistas sobre o assunto ao longo do mês, o deputado santo-angelense, que atua constantemente em prol da inclusão dos autistas, Eduardo Loureiro, falou à reportagem da RPI sobre um benefício que garante que os autistas tenham acesso aos seus direitos previstos em lei: trata-se da Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea).

Pessoas com TEA ou seus responsáveis podem encaminhar os documentos necessários  por meio de formulário online através da FADERS, Fundação de Atendimento ao Deficiente e ao Superdotado no Rio Grande do Sul. Através do endereço eletrônico www.faders.rs.gov.br o usuário encontrará também uma cartilha produzida pelo setor técnico da fundação, que explica passo a passo como encaminhar o documento. Não há nenhum custo para obter o documento.
No entanto, segundo Loureiro, menos da meta das pessoas autistas possuem a carteirinha. O parlamentar afirmou que uma estimativa indica que no estado do Rio Grande do Sul são cerca de 300 mil pessoas com om Transtorno do Espectro Autista, porém, apenas 21 mil carteiras foram emitidas até agora.

Ouça abaixo a entrevista do deputado Eduardo Loureiro: