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Gestores gaúchos se reúnem com alguns membros da Bancada Gaúcha no Congresso

22 de maio de 2024
Encontro lotou espaço utilizado para cobrar medidas de auxílio aos municípios (Fotos: Adriano Dal Chiavon/Rádio Progresso de Ijuí)

Integrando as agendas extras à programação da 25ª Marcha dos Prefeitos a Brasília, os gestores do Rio Grande do Sul organizaram uma reunião no fim da tarde desta terça-feira, 21, com os deputados e senadores da bancada gaúcha no Congresso Nacional.

A agenda foi executada no mesmo espaço onde acontece a marcha e reuniu centenas de prefeitos, prefeitas, vices, vereadores e secretários municipais do Rio Grande do Sul. Foram convidados os 31 deputados e três senadores gaúchos, mas em razão de compromissos, estiveram presentes no encontro os deputados federais Pompeo de Mattos (PDT), Afonso Motta (PDT), Alceu Moreira (MDB), Dionilso Marcon (PT), este líder da bancada gaúcha, a deputada federal Daiana Santos (PCdoB) e o senador Ireneu Orth (Progressistas), que assumiu no lugar de Luís Carlos Heinze que está afastado por questões médicas.

No encontro, o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Ziulkoski, explanou algumas das principais demandas dos municípios, como a colocação de um limite para pagamento de precatórios, a reforma da previdência nacional ser aplicada aos municípios, medida que daria uma economia imediata, conforme a confederação, além de liberação de valores de programas e emendas parlamentares já empenhados.

Os deputados e senador presentes afirmaram que estão cientes da situação dos municípios e do Estado e disseram não medir esforços para dar celeridade e defender as demandas emergenciais do Estado. Houve divergências em alguns pontos em relação a proposta da reforma da previdência e da renegociação de dívidas dos produtores rurais, mas arestas que deverão ser alinhadas até a votação.

Foram elencados pelos legisladores federais a aprovação imediata e célere da prorrogação da dívida do Estado com a União, com a posterior renegociação do passivo, como ações já tomadas pelo Congresso.

Além disso, o valor da dívida foi questionado pelos deputados. “A economia gerada com o perdão dos juros sobre a dívida será de R$ 12 bilhões ao RS, enquanto o saldo devedor que seria pago nos 36 meses em que a dívida foi prorrogada, seria de R$ 11 bilhões. Ou seja, isso prova que esta é uma dívida impagável, pois os juros ao longo do tempo se tornam maiores do que o valor da dívida em si”, afirma o deputado Pompeo de Mattos, que acompanhado dos demais, defenderam renegociar o passivo.

A CNM entregou aos parlamentares uma lista de projetos de lei que podem auxiliar os municípios que já tramitam no congresso, para que os deputados e senadores se debrucem na análise.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí