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Hospital Santo Ângelo divulga novo comunicado informando lotação nos leitos de UTI

21 de junho de 2022

Através de comunicado oficial, emitido ontem (20), o Hospital Santo Ângelo (HSA) divulgou a situação atual dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI). De acordo com os dados, a UTI adulta está com 100% dos leitos ocupados, ou seja, as 10 vagas estão preenchidas. No que se refere a UTI neonatal, das dez vagas, nove estão ocupadas. Em dez dias, esse já é o segundo aviso de superlotação emitido pela casa de saúde. O Sistema de Gerenciamento de Internações (Gerint) é utilizado pelo governo do Rio Grande do Sul na busca por vagas a partir de um mapa de ocupação dos leitos em tempo real. Ou seja, quando um paciente necessitar uma vaga em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e não encontrar disponibilidade em sua cidade, será cadastrado no sistema e encaminhado a outra cidade ou região onde há vagas disponíveis. Todo o procedimento é custeado pelo próprio Estado, através do Sistema Único de Saúde (SUS). De acordo com o Promotor de Justiça, Júlio César Maggio Stürmer, “estando os leitos de UTI ocupados, o hospital que atende pelo SUS insere a solicitação de leito de UTI através do Sistema GERINT, e o paciente será encaminhado para outro hospital que tenha vaga dentro do Estado”. 

Em relação ao tempo de espera, o paciente que não aguardar o processo ser concretizado para a transferência e buscar internação por conta própria em unidades hospitalares que não atendem pelo SUS, sem comunicar ao sistema, perde o direito de pagamento de despesas por parte do Estado.

Caso o Estado seja informado e se negue a realizar a disponibilização da vaga na rede particular, o paciente pode ser encaminhado e posteriormente cobrar as despesas do órgão estadual. “A internação na rede particular não pode ser feita para depois exigir do Estado o pagamento, em tese. Primeiro é preciso oportunizar ao Estado atender com a devida brevidade, e, somente se omitindo ou negando a vaga, ocorrem demandas judiciais com ordem liminar”, afirma o promotor.

O Gerint já era utilizado pelo Estado antes da pandemia em cadastros de solicitações de internações pelos hospitais que necessitam de transferência de pacientes.

Fonte: RPI