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Ijuiense líder de facção possui mais de 100 anos de condenação

23 de junho de 2022

Se na pandemia de coronavírus pessoas desenvolveram distúrbios ou sentiram a falta do convívio com a sociedade quando o desconhecido ameaçava e não permitia que muitos saíssem de casa, de certa forma privando a liberdade, não vendo a hora de tudo acabar, por outro lado criminosos acumulam condenações e perdem a juventude nas cadeias. Esse é o caso do ijuiense Felipe de Almeida Rolim que, conforme registros policiais, ingressou na adolescência no mundo do crime com pequenos furtos.

Em 7 de abril de 2016, um dia após ter progredido do regime fechado para o semiaberto, deixando a Penitenciária Modulada Estadual e indo para o Instituto Penal de Ijuí, o preso matou a tiros o apenado Paulo Rogério Fernandes, o “Marcos Cota”, aos 56 anos, e baleou o também apenado Carlos Roberto Cardenal, o “Betinho”, de 46 anos. Os crimes teriam acontecido para vingar a morte do amigo de infância Bayron Eduardo de Azevedo da Silva, assassinado aos 17 anos, no ano de 2010.

Hoje, Rolim lidera uma conhecida facção criminosa ligada ao tráfico de drogas. Na última terça-feira, 23, o detento foi condenado por ser o mandante do assassinato do adolescente Carlos Eduardo dos Santos, aos 17 anos, morte ocorrida em 1º de junho de 2017. Com mensagens via WhatsApp, de dentro da Modulada, ele teria mandado matar o menor de idade. Por esse crime ele foi condenado a 19 anos de reclusão.

A reportagem da RPI teve acesso as suas condenações. Rolim possui 104 anos de pena a cumprir. Há mais dois júris a serem feitos com ele em Ijuí. O apenado, que foi transferido da Modulada, hoje cumpre pena em um presídio de Santa Maria.