Sobras de amostras de arroz de diversos tipos, coletadas pela Unidade de Classificação da Emater/RS-Ascar, em Santa Maria estão ajudando na alimentação de pessoas carentes do município de Tupanciretã.
“Todos os meses são coletadas amostras de arroz beneficiado nos engenhos, que são clientes da Emater/RS-Ascar, em torno de dois quilos por marca de arroz, ficando arquivadas na Unidade de Classificação (UCL) durante quinze dias. Depois deste período, se retira a amostra do arquivo e se faz a doação para as entidades”, explica o chefe da U C L Santa Maria, Marcos Diniz.
As sobras de amostras de arroz são reunidas e doadas a entidades assistenciais para beneficiar a alimentação de crianças, idosos e estudantes. “A aceitação é muito positiva, porque é um alimento que sempre vem em boa hora”, avalia Diniz. De acordo com o Chefe de Escritório da UCL, a doação de amostras de arroz vem sendo feita pelo serviço de Classificação Emater/RS-Ascar, sempre com o objetivo de se fazer o aproveitamento correto do alimento e colaborar no atendimento às populações carentes.
Nesta terça-feira (12), a UCL de Santa Maria, no Trevo do Castelinho, fez a entrega de 50 kg para o Escritório da Emater de Tupanciretã doar para dois lares de idosos, o Lar Santa Rita de Cassia e o Lar Vicentinos Mãe de Deus. Nesta ocasião foram beneficiados cerca de 26 idosos.
A classificação do arroz é feita para informar ao consumidor sobre a qualidade do produto. “A comercialização do grão só pode ser realizada após a classificação em laboratórios credenciados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Ela é obrigatória para o arroz destinado diretamente à alimentação humana, na importação e na compra pelo poder público”, diz Diniz. A classificação do arroz avalia as condições do produto, variando conforme a proporção dos grãos inteiros e quebrados, para que o consumidor saiba qual tipo escolher. “Para isso são coletadas amostras pelos técnicos, para serem levadas aos laboratórios de análises físicas”, afirma Diniz.