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O Capitão do Tetra relembra sua trajetória ao participar de filmagens de documentário em Ijuí

14 de março de 2024

Uma cena incomum de se ver: Dunga jogando bocha. Assim pode ser resumida a passagem do Capitão do Tetra por Ijuí nesta semana durante as gravações de um documentário que abordará as comemorações dos 30 anos da conquista do Tetracampeonato mundial pela Seleção Brasileira em 1994.

Capitão daquela seleção, Dunga é o personagem principal da produção audiovisual que está sendo feita pela produtora Pindorama, do Rio de Janeiro, para o canal Sportv e a plataforma de streaming Globoplay.

Conforme um dos diretores da produção, Estevão Ciavatta, o documentário deverá estar disponível em julho, próximo da data de aniversário das três décadas daquela importante conquista canarinha.

Relembrar o passado e o início de sua trajetória

Justamente para relembrar o passado é que o ijuiense Carlos Caetano Bledorn Verri, ou mais conhecido como Dunga, está na cidade desde a terça-feira, 12. Conversas gravadas com amigos, familiares e, principalmente, mostrando seu início no futebol, compõem a rotina da equipe e do ilustre ijuiense até esta sexta-feira, 15.

Na manhã desta quinta-feira, 14, a reportagem da RPI acompanhou parte das gravações na Linha 8, no Ijuí Futebol Clube, primeiro time em que Dunga jogou um campeonato de futebol amador na sua vida, em 1978, quando tinha de 13 para 14 anos.

“Passar na terra e não ter uma história para contar não tem sentido. Então é importante estar revivendo essa história, reviver os amigos, relembrar o que e como cada um participou dessa minha história e ver que todo mundo se realizou na sua profissão, construiu sua família, reencontrar todos eles bem e felizes é gratificante”, destaca o jogador.

Recordações de uma comunidade

Um dos atletas que na época de início da trajetória futebolística de Dunga jogou com ele foi Oldemar Friderich, que acompanhou as gravações nesta quinta-feira. “A gente começou a jogar e tivemos a oportunidade de ter o Dunga jogando com nós no futebol de salão. Era ele, eu, meu irmão e outros membros da comunidade. Depois ele jogou um municipal de campo com nós e se destacava desde o começo. Depois ele já saiu de Ijuí e se tornou nesse grande jogador, que sempre foi”, frisa o ex-companheiro de equipe no fim dos anos de 1970.

É justamente essas lembranças do seu início que marcam a trajetória do ex-camisa 8 da “amarelinha”. “O legado é que para se vencer é preciso de todos. Todos precisam contribuir, ter perseverança, a resiliência que a gente precisa ter no dia-a-dia. Mas, o mais importante é que cada um completa o outro e sozinhos ninguém consegue vencer. Acho que relembrando as histórias de como era o futebol amador, de cada um fazendo a sua parte, cada um contribuindo de uma maneira para que o todo ficasse forte, são exemplos importantes desse legado”, complementa o Capitão do Tetra.

E não esquecendo o início desta reportagem, o jogador que se consagrou com a bola dentro do campo, se arriscou nesta quinta-feira, com outra bola, um pouco mais pesada: a de bocha. Para representar a realidade dos clubes interioranos atualmente, a equipe de filmagens remontou uma disputa de bochas na sede da Linha 8 e Dunga se aventurou trocando os pés, pelas mãos. Abaixo você confere um pouco do Dunga jogador de bocha.

Depois do término das gravações, membros da comunidade da Linha 8 entregaram uma placa para Dunga. Após, o ex-atleta visitou uma escola na comunidade e seguiu para outros locais de gravação na cidade.

 

Confira a entrevista completa

 

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí