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Progresso Rural: Alto custo e pragas podem frustrar aumento de área com milho no RS

6 de setembro de 2021

Os mais recentes levantamentos da Associação de Produtores de Milho do Rio Grande do Sul – Apromilho – apontam que poderá não ocorrer aumento de área com o cereal nesta safra, em relação ao período 2020/2021. O presidente da entidade e agricultor em Chiapetta, Ricardo Meneghetti, ressalta que a existência da cigarrinha do milho, praga que causa prejuízos na plantação desde a safra passada, e o alto custo de produção se traduzem nos principais entraves que desestimulam o produtor a plantar milho.

Na safra 2020/2021, houve cultivo de aproximadamente 750 mil hectares com o cereal no Estado. Meneghetti observa que são necessários entre 6 milhões e 6 milhões e 500 mil toneladas de milho para suprir a necessidade do Rio Grande do Sul, especialmente para abastecer as produções de leite, aves e suínos. Como não há esse montante de produção, o Estado precisa importar o produto.

O problema é que houve problemas na safra de milho da Argentina e Paraguai, também perdas no cereal na região Centro-Oeste do Brasil e na safrinha do Paraná, visto seca e geada. A saída, segundo Ricardo Meneghetti, é torcer para que as lavouras de milho da safra 2021/2022 no Rio Grande do Sul tenham bom rendimento. O presidente da Apromilho acredita que nos próximos meses o preço pago pela saca de milho ao agricultor vai ter certa redução, mas deverá ficar em cerca de 85 reais. Atualmente está ao redor de 90 reais. Meneghetti não acredita que o valor atingirá mínimo de 35 a 40 reais a saca, como foi registrado recentemente. Na região de Ijuí, o plantio do milho desta nova safra evolui rapidamente, visto as últimas chuvas. Abaixo, confira o programa Progresso Rural, edição de ontem, 6 de setembro:

Fonte: Radio Progresso de Ijuí