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Cpers reforça ações para evitar demissão de contratos temporários em escolas

12 de abril de 2018

A possibilidade do governo gaúcho demitir parte de professores e funcionários contratados de forma temporária para escolas estaduais tem sido acompanhada com muita apreensão pelo Cpers/Sindicato. Durante entrevista hoje pela manhã na Progresso, a presidente do sindicato, Helenir Schürer, disse que essa medida não é viável, pois a legislação prevê nomeação de funcionários nos educandários através de concurso público ou contratos e não por terceirização, como quer o governo Sartori.

Segundo ela, o Cpers analisou o processo organizado pelo Estado e encontrou ofício que indica desejo de terceirização. Helenir Schürer confirma o desejo do Executivo gaúcho em demitir 2.322 funcionários de escolas e 5.765 professores. A possibilidade dessas exonerações é resultado de apontamento do Tribunal de Contas do Estado.

A presidente do Cpers pediu tranquilidade à categoria, frisou que a entidade realiza plenárias em núcleos regionais para debater o assunto e que há mobilização para evitar as demissões. Helnir Schürer observou que também quer uma audiência com o secretário estadual de Educação para esclarecer o tema. Ela aproveitou para observar que o Cpers avalia a veracidade da lista que circula pelo Estado com nomes de professores e funcionários de escolas que poderiam ser demitidos.