Fetag-RS está em Brasília dialogando sobre o Grito da Terra Brasil

18 de abril de 2024

A Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Rio Grande do Sul – Fetag-RS está em Brasília nesta semana para intensificar o debate sobre a pauta da agricultura familiar construída para o Grito da Terra Brasil, que acontecerá nos dias 20 e 21 de maio. Ontem (17), a Federação entregou a pauta do Grito da Terra Brasil aos deputados federais Heitor Schuch, Covati Filho, Dionilso Marcon e Afonso Hahn, além do presidente do Senado, Rodrigo Pacheco. A pauta, que reúne reivindicações de trabalhadores rurais de todo o país, busca garantir políticas públicas mais justas e eficientes para o setor agropecuário. Os pedidos aos parlamentares voltaram-se também à aceleração das votações de projetos que dialoguem com a agricultura familiar, além de ampliação do orçamento ao setor.

Em agenda paralela, a Fetag-RS, acompanhada do deputado estadual Elton Weber, entregou ao deputado federal Heitor Schuch a pauta específica do setor vitivinícola gaúcho. A pauta contempla medidas de apoio à produção, à comercialização e à competitividade do vinho gaúcho, um dos principais produtos da agricultura familiar do estado.

Hoje (18) a comitiva liderada pela Contag foi recebida pelo ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, responsável pela pasta que responderá por mais da metade da pauta de reivindicação do Grito da Terra. Ficou deliberado que as equipes técnicas nas próximas semanas estarão se reunindo para dialogar sobre as mudanças no Proagro, Plano Safra e assistência técnica.

O presidente da Fetag-RS, Carlos Joel da Silva que está acompanhando a comitiva da Contag nas negociações afirma que “A entrega das pautas em Brasília marca a intensificação da mobilização da Fetag-RS em busca de soluções para os problemas enfrentados pelos trabalhadores rurais gaúchos. A Federação vem denunciando a falta de políticas públicas adequadas para o setor, que impactam diretamente na renda dos agricultores e na qualidade de vida das famílias do campo”.