Hospitais de pequeno porte buscam alternativas para manter atendimentos

Os hospitais de pequeno porte do Rio Grande do Sul buscam algumas alternativas junto ao governo estadual para se manterem ativos e melhorar a situação financeira. Nessa semana, prefeitos de alguns municípios onde há essas instituições se reuniram com a secretaria estadual de Saúde, Arita Bergaman. A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul também esteve presente.

Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, o assessor técnico da área da Saúde da Famurs, Paulo Azeredo Filho, disse que muitos desses hospitais tem, no máximo, 30 ou 50 leitos, porém possuem problemas para internar pacientes por conta de legiação estadual. No próximo dia 22, vai ocorrer novo encontro para ouvir do Estado respostas sobre alternativas apresentadas. Paulo Azeredo Filho ressalta que os pequenos hospitais podem realizar pequenas cirurgias e até de média complexidade, partos, procedimentos em saúde bucal e outros serviços básicos, o que também ajudaria financeiramente essas instituições pois, assim, receberiam recursos do governo gaúcho pelos atendimentos prestados.

Na mesma entrevista na Progresso, o representante da Famurs destacou que é preciso mordenizar o código sanitário gaúcho, que também impacta nos serviços dos hospitais. Paulo Azeredo Filho defendeu que os municípios discutam, de forma regional, quais serviços se enacaixam nos hospitais e qual demanda de atendimentos.