Pílulas de insulina capazes de substituir injeções no tratamento de diabetes estão em fase avançada de testes clínicos na FDA (Food and Drug Administration), órgão regulador de medicamentos e alimentos dos Estados Unidos.
Considerado inovador, o medicamento está sendo desenvolvido pela empresa farmacêutica israelense Oramed. Injeções diárias de insulina são utilizadas para o controle do diabetes tipo 1 e tipo 2. No diabetes tipo 1, o pâncreas não produz insulina, hormônio que metaboliza a glicose para a produção de energia. No diabetes tipo 2, o corpo não produz ou não a utiliza bem e a terapia com insulina também pode ser necessária. Junto ao pesquisador Avram Hershko, bioquímico ganhador do Prêmio Nobel em 2004, a Oramed desenvolveu um tratamento que permite que proteínas, como a insulina, ao serem administradas oralmente, sejam entregues intactas ao fígado, que regula a secreção da insulina na corrente sanguínea.
Conforme o CEO da empresa, em vez de tratar o excesso de glicose no sangue, se suprimiu a produção da fonte. Essa é uma maneira muito mais fisiológica de tratar o diabetes. O novo padrão de tratamento para diabéticos, no futuro, será por meio de insulina oral, dieta, exercícios e, eventualmente, insulina injetável.