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Projetos da Ceriluz para este ano incluem usina de energia solar

2 de fevereiro de 2024

A perspectiva é que a Ceriluz conclua, até setembro desse ano, a construção da usina PCH Linha 11, em edificação junto ao rio Ijuí, em Coronel Barros. Durante entrevista hoje pela manhã na RPI, o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme de Pauli, disse que a ideia é que após, até o final deste ano, sejam feitos os testes, com início da operação oficial em janeiro de 2025.

A estrutura vai ter capacidade instalada de produzir até 23,6 megawatts de energia elétrica, o que vai se configurar na maior usina do cooperativismo do Brasil. Pauli informou que 70% dos 2.900 metros do túnel já está pronto.

Por outro lado, frisou que a Ceriluz vai implantar uma pequena usina em Augusto Pestana, capacidade de 1,3 megawatts. Por enquanto, o processo está em trâmites burocráticos. Trata-se da Central Geradora Hidrelétrica (CGH) Ponte Nova, na localidade de Ponte Nova. O investimento está estimado em 14 milhões de reais.

Na mesma entrevista nesta manhã na Progresso, Guilherme de Pauli comentou que a Ceriluz vai entrar na área de energia solar. Haverá instalação de uma usina fotovoltaica na comunidade de Ilha Grande, interior de Catuípe, capacidade de 2 megawatts de geração. No momento, o projeto está na parte final de licença. A área está definida e a Ceriluz já implantou a linha de conexão com a rede elétrica.

O presidente da Ceriluz Distribuição também falou do crescimento de aproximadamente 30% na geração de energia elétrica, ano passado, por parte das usinas da cooperativa, em comparação com 2022. Isso foi motivado pelas intensas chuvas do segundo semestre de 2023, que causaram grande aumento de água nos rios. Foram 193,2 milhões de quilowatts/hora, número recorde.

Já o consumo de energia por parte dos associados cresceu 9,35% ano passado, também numa relação com 2022. Somente a classe industrial demandou aumento de 36% de luz. O consumo de energia da classe rural, por sua vez, caiu 7,78%. O principal fator que contribuiu para essa queda foi a diminuição no uso dos sistemas de irrigação na agricultura, situação favorecida pelos altos índices de chuva no segundo semestre do ano passado.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí