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ANEEL aprova revisão tarifária para Ceriluz e demais cooperativas da região

27 de julho de 2022

A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou, ontem, 26, a revisão tarifária anual de 15 permissionárias de energia elétrica, que passa a valer sábado. Para, a Ceriluz, com sede em Ijuí, a ANEEL estabeleceu aumento médio das tarifas de luz de 17,68%. Para os consumidores enquadrados como alta tensão, ou Grupo A da Ceriluz, o reajuste é de 19,99%. Já para os associados de baixa tensão, ou Grupo B, o acréscimo fica em 15,59%.

No caso da Cermissões, sediada em Caibaté, o aumento médio nas contas de luz vai ser de 19,56%. De maneira separada, os consumidores de alta tensão terão reajuste de 12,70% e baixa tensão, 22,81%.

Para a Cooperluz, de Santa Rosa, o acréscimo na tarifa de energia vai ser de 0,65% para a alta tensão e 3,08% para consumidores de baixa tensão, com efeito médio de 2,88%. No que se refere à Coprel, com sede em Ibirubá, a ANEEL estabeleceu aumento médio de 14,46% nas contas de luz, com reajuste de 16,74% para o segmento de alta tensão e 12,40% para a baixa tensão.

Para a cooperativa Creral, de Erechim, os consumidores de alta tensão terão aumento de 7,79% nas tarifas de energia elétrica e de baixa tensão, 14,70%. O efeito médio é de 10,93%. No caso da Certhil, sediada em Três de Maio, o reajuste médio nas contas de luz vai ser de 8,80%, com 12,79% para a alta tensão e 5,86% de acréscimo para quem integra a baixa tensão.

Ceriluz

O reajuste de 15,59% para consumidores de baixa tensão da Ceriluz não será repassado no momento. Esse grupo representa aproximadamente 98% dos associados da Cooperativa. “Nós decidimos por, nesse momento, absorver esse reajuste para o Grupo B, ao menos até o mês de dezembro. No final do ano faremos uma reavaliação dessa situação, mas nosso objetivo é evitar um impacto maior aos associados agora, quando estamos sentindo o aumento do custo de vida das pessoas”, explica o presidente da Ceriluz Distribuição, Guilherme Schmidt de Pauli. Em janeiro essa decisão deve ser reavaliada, mas Guilherme destaca que até o final de ano deve entrar em operação a CGH Augusto Pestana, cujo formato de gestão visa reverter os resultados para a redução das tarifas de energia dos associados. Outros projetos de pequeno porte estão em andamento, com esse mesmo objetivo.

Ao calcular a tarifa a agência reguladora considera a variação de custos que a permissionária teve no decorrer do período de referência, sendo que a fórmula de cálculo inclui custos típicos da atividade de distribuição, sobre os quais incide a inflação e outros custos como energia comprada, encargos de transmissão e setoriais. As cooperativas enfrentam, nos últimos anos, também, um processo de retirada de subsídios sobre a energia, vigentes para compensar o fato delas atuarem principalmente no meio rural, onde há um custo maior de fornecimento de energia pelas distâncias.

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí