Estiagem persiste mas chuvas recentes melhoram soja tardia e milho de segunda safra

O mais recente informativo conjuntural semanal do escritório regional da Emater, com sede em Ijuí, divulgado hoje pela manhã, aponta que os últimos dias foram de alta umidade no solo, o que beneficia o desenvolvimento final das lavouras de soja.

Poucas lavouras se encontravam prontas para colheita, de modo que as chuvas não prejudicam a operação e a qualidade dos grãos maduros. Para a oleaginosa semeada entre final de novembro e início de dezembro, as chuvas proporcionam melhor enchimento de grãos e maturação mais uniforme, com redução de grãos esverdeados e queda de vagens.

Já referente às lavouras semeadas em final de dezembro e janeiro, ocorreu aumento significativo de folhas de maior tamanho, com aspecto de lavouras melhor desenvolvidas. As lavouras semeadas em outubro e início de novembro apresentam potencial produtivo baixo e os produtores encaminham o seguro das lavouras antes da colheita. Nestas lavouras a maturação é irregular, há retenção foliar e as áreas mais prejudicadas não vão ser colhidas devido à inviabilidade técnica e econômica.

Dentre os 44 municípios do escritório regional da Emater, com sede em Ijuí, a área de soja colhida chega a 3,50%, com rendimento médio de 12 sacas por hectare A grande quebra de rendimento se deve à estiagem. 27,60% do restante da cultura está em maturação, 51,10% em granação, 15,50% em floração e o restante em desenvolvimento vegetativo.

No que se refere ao milho, na mesma região de Ijuí, a colheita está em fase final. Falta menos de 2% da para para colher. A produtividade média é de 72,20 sacas por hectare. O milho de segundo cultivo, destinado para confecção de silagem, está em início da floração, com porte menor, mas não apresenta folhas mortas.