Há um número muito menor de produtos clandestinos ou de procedência dúbia utilizados em nossa região, já que a discrepância de preços não é tão acentuada e se constitui numa falsa economia.
Um produtor sem assistência, sem conhecimento da composição do defensivo agrícola acarreta em danos severos a sua lavoura e a de terceiros.
De acordo com o diretor nacional da Andave (Associação Nacional dos distribuidores agrícolas) e veterinário Juarez Neme da Costa, a maioria dos produtores opta em consultar empresas do segmento agrícola antes de aplicar qualquer produto em sua lavoura, a fim de preservar os inimigos naturais e concentrar o procedimento somente na eliminação da praga invasora.
O dirigente da Andave alerta que a legislação ambiental preconiza uma série de penalidades aos infratores, como multas, processos jurídicos ambientais e de contrabando que, atualmente, são casos isolados na nossa região. Juarez Neme da Costa entende que por meio de ações concretas de educação seja possível melhorar o cenário.
Ele cita o exemplo do projeto do posto de recebimento de embalagens vazias da Arai- Associação das revendas de agroquímicos de Ijuí em cuja estrutura haveria uma sala de cursos para instrução de técnicos e agrônomos sobre lavagem, acondicionamento e descarte de embalagens de defensivos agrícolas.