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Ijuiense que vive há 16 anos na Inglaterra detalha perda de rainha: “cumpriu seus compromissos até o último dia”

9 de setembro de 2022

A morte da rainha Elizabeth II abriu nesta sexta-feira (9) um longo período de luto para a família real que prosseguirá até sete dias depois de seu funeral, que ainda não teve a data definida, informou o Palácio de Buckingham. A mais longeva monarca britânica da história, que passou 70 anos no trono, atravessou crises e guerras e virou ícone pop, a Rainha Elizabeth II morreu nesta quinta-feira (8), aos 96 anos, no castelo de Balmoral, na Escócia. O anúncio foi feito pelos canais oficiais da família real.

Durante entrevista ao radialista Luis Roberto Fernandes, no programa Sem Fronteiras, na madrugada desta sexta-feira, a ijuiense Liziani Bessel, que reside na Inglaterra há 16 anos, detalhou o sentimento dos britânicos. Atualmente, a mulher que foi criada em Rincão do Tigre, vive em Plymouth, a maior cidade do condado de Devon, no sudoeste do país. “Eu só vivi aqui 16 anos e pra mim foi muito triste. Parecia que eu estava perdendo alguém de perto. Não tem como não admitir isso. Fico imaginando se eu que estou aqui e nem britânica sou, imagina quem conviveu com ela 70 anos como rainha”, destacou.

Liziani disse que o dia do funeral deve acontece em duas semanas. Hoje, inicia o luto oficial que vai até uma semana depois do funeral. O agora Rei Charles deve discutir como tudo deve acontecer. Grandes cerimônias iriam acontecer. Uma curiosidade é que o funeral já havia sido ensaiado com chefes do estado e o corpo vai ficar exposto e aberto à visitação para quatro dias.

“Sabíamos que esse dia iria chegar. Cada vez que ela vinha a público ela estava mais fraca e adiando compromissos o que não é natural nela. Com 96 anos era de se esperar, mas mesmo assim foi um choque. Ontem, quando a televisão interrompeu todas as programações normais e começou a transmitir direto do castelo dela, falando que estava bastante enfraquecida, já sabíamos que ela já estava morta ou iria acontecer a qualquer momento. No final da tarde apareceu aquela tela preta e a mensagem da morte”, lamentou.

Ainda, conforme Liziani, a rainha viveu a função dela até o último momento e colocou o trabalho acima de tudo. “Ela tinha um senso de compromisso muito grande com a vida pública. Sabia que o corpo dela havia se apagando, mas mesmo assim trabalhou muito. Esse senso de compromisso com a vida pública faz com que as pessoas também levem isso para si”, concluiu.