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Penitenciária Modulada de Ijuí reduz custos em quase R$ 1 milhão através do trabalho prisional

21 de novembro de 2022
Penitenciária Modulada Ijuí

A Penitenciária Modulada de Ijuí (PMI) tem se tornado referência estadual e nacional em razão das políticas internas adotadas, em relação à ressocialização, parceria com empresas para a mão-de-obra prisional e a possibilidade de estudo e aperfeiçoamento para os presos. Convidada a participar da sessão ordinária desta segunda-feira, 21, a direção da penitenciária explanou sobre os resultados obtidos nos últimos meses, através das políticas adotadas.

A diretora Darlen Bugs explicou que, desde que a atual gestão assumiu, foram promovidas algumas mudanças, tanto estruturais quanto físicas, como a pintura interna, limpeza do entorno, troca de lâmpadas, mas principalmente, a intensificação do trabalho voltado à ressocialização do apenado, mesmo abrigando quase o dobro da capacidade.

Atualmente, 705 pessoas estão reclusas na penitenciária, para uma capacidade de 466 presos. O quadro funcional da casa conta com 97 agentes penitenciários, nove técnicos e três agentes administrativos. Através do sistema de parceria com empresas privadas, 170 presos trabalham e recebem vencimentos mensais que partem de 75% do valor total do salário mínimo, mas são calculados a partir de um programa de metas.

O coordenador de trabalho da PMI, Cidinei Cichovz,  revelou um dado importante: nos 30 meses de vigência do programa de parcerias, a penitenciária já garantiu quase R$ 1 milhã de redução de custos ao governo do estado, levando em consideração o custo de R$ 1,8 mil por apenado. “A cada três dias trabalhados, o preso consegue diminuir um dia da pena, ou seja, com a média de 51 apenados trabalhando a redução é de dez meses da reclusão de cada, o que corrobora para o valor da redução de custo”. 

A diretora da instituição, Darlen Bugs, também ressaltou a parceria da PMI com a Unijuí para a oferta de curso superior aos apenados. “Através de convênio firmado em maio, cinco presos cursam ensino superior. Um deles entrou no sistema penitenciário analfabeto e hoje está na faculdade”. Os presos podem, através do NEEJA, concluir o ensino básico.

 

 

Fonte: Rádio Progresso de Ijuí