Quase um mês após ciclone, região Celeiro espera apoio para minimizar prejuízos

A liberação das emendas empenhadas para os municípios gaúchos atingidos pelo ciclone e com decreto de situação de emergência homologado pela Defesa Civil Nacional foi pauta de reunião ontem, no governo federal. Da região Celeiro, participaram os municípios de Campo Novo, Humaitá e Sede Nova, que sofreram sérios prejuízos pelo vendaval do dia 12 de julho.

O chefe de gabinete da prefeitura de Sede Nova, Fábio Lopes, disse para a RPI que o governo federal não repassou nenhuma informação concreta de auxílio no encontro de ontem, mas seguem os esforços nesse sentido. Sede Nova decretou situação de calamidade pública em razão do ciclone, que causou prejuízos estimados em mais de 100 milhões de reais.

O prefeito de Tiradentes do Sul e presidente da Associação dos Municípios da Região Celeiro, Alceu Diel, comentou nesta manhã para a Progresso que o governo gaúcho já ajudou famílias com telhas, roupas e até alimentos. O problema é que com as perdas mais vultuosas financeiramente, por exemplo, em propriedades onde houve destruição de chiqueirões ou danos em demais áreas econômicas.

Diel destacou que muitos agricultores perderam produções e agora não tem como pagar os financiamentos. Além disso, precisam retomar as atividades, mas não possuem recursos financeiros. Como exemplo, há estruturas de criação de suínos totalmente destruídas pelo vendaval, cujo prejuízo é de 1 milhão e 500 mil reais, inclusive com morte de animais.