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Seleção brasileira vive sua pior fase

26 de junho de 2023

O futebol brasileiro nunca esteve em uma situação tão ruim. Não bastasse a longa seca de títulos mundiais, a qualidade dos nossos jogadores decaiu de maneira quase inimaginável. Antes era até difícil fazer uma convocação pela quantidade de craques que a seleção tinha à disposição. Hoje, a dificuldade é encontrar jogadores minimamente qualificados para vestir a amarelinha. Será que esse cenário poderá mudar no futuro próximo? Se você gosta de fazer previsões esportivas, confira no artigo como dar os seus palpites.

Nas últimas cinco Copas do Mundo, o Brasil saiu-se mal em todas. Foi eliminado nas quartas de final em 2006, 2010, 2018 e 2022. Em 2014, no Mundial disputado em casa, pegou uma chave fraca e conseguiu chegar até a semifinal. Entretanto, foi nessa etapa que enfrentou seu primeiro adversário de peso e o resultado todos conhecem: 7 a 1 para a Alemanha.

Agora, em 2023, o Brasil inicia um novo ciclo. Ainda sem treinador, a seleção tem cumprido seus compromissos com o interino Ramon Menezes. Até aqui foram duas derrotas – para Marrocos e Senegal – e uma vitória contra Guiné.

Se já não havia motivo nenhum para otimismo, depois dessas exibições, é difícil acreditar que o Brasil consiga bons resultados em breve. Uma seleção que, há 15, 20 anos, contava com craques como Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Rivaldo, agora não conta com ninguém que esteja no mesmo nível.

Prova do declínio técnico do nosso futebol é que o último jogador brasileiro a ter sido eleito o melhor do mundo foi Kaká, no já longínquo ano de 2007. Ao longo dos últimos tempos, o principal jogador da seleção vem sendo Neymar. O camisa 10, porém, nunca foi protagonista de nenhuma conquista relevante na Europa e, com a amarelinha, jamais alcançou um grande resultado na Copa do Mundo.

E, para piorar o cenário, Neymar já está caminhando para a fase final de sua carreira. Com isso, é chegada a hora de começar a preparar a passagem do bastão. No momento, o principal herdeiro parece ser Vinicius Junior.

Embora o atacante merengue não tenha a mesma qualidade técnica de Neymar, ele já mostrou que sabe lidar com pressão e decidir jogos importantes. Uma eventual reconstrução da seleção brasileira passa, inevitavelmente, por seus pés.

De todo modo, o processo será extremamente difícil, uma vez que, de modo geral, falta bastante qualidade aos jogadores brasileiros de hoje. É claro que há bons nomes aqui e ali, como o próprio Vini Jr, mas o Brasil está longe de ser aquele país que encantava o mundo e já entrava nas competições como principal candidato ao título.

A briga, hoje em dia, é muito mais acirrada e, atualmente, entre Brasil e Senegal, não há favorito.