Novo presidente da Famurs diz que “não é momento de ampliar batalhas” entre Estado e prefeitos gaúchos

28 de maio de 2021

A Federação de Associações de Municípios do Estado (Famurs) abriu uma mesa de diálogo com o governo estadual e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE), nesta semana, para tentar uma solução sobre o imbróglio envolvendo a suspensão de aulas presenciais em algumas cidades gaúchas. Com o novo sistema de monitoramento da pandemia, os prefeitos ganharam mais autonomia para definir regras sanitárias, e ao menos 50 municípios determinaram o fechamento de aulas presenciais devido à terceira onda da Covid-19. No entanto, o executivo estadual, através da PGE, deu 48 horas para que os municípios reabrissem as escolas, sob alegação de que os educandários são, por lei, um serviço essencial à população. A Famurs chegou a emitir notando orientando os prefeitos a ignorar a notificação da PGE, mas as instituições tentam resolver a questão através do diálogo. Em entrevista à Progresso nesta semana, o presidente eleito da Famurs, Eduardo Bonotto, afirmou que o momento exige diálogo e não enfrentamentos.

“Não é o momento de nós ampliarmos batalhas e enfrentamentos em questões políticas e ideológicas, que a meu ver não acrescentam em nada neste momento. Então o objetivo é ter uma sintonia nessas discussões, agindo de acordo com as questões técnicas e olhando para a realidade de cada município”, disse Bonotto.

A mesa de debates entre Famurs, Estado e PGE tem nova reunião nesta sexta-feira, pela busca de um entendimento sobre a questão das aulas presenciais.